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quinta-feira, 23 de maio de 2013

HISTÓRIA E CONCEPÇÕES DO ATENDIMENTO EM CRECHES...






HISTÓRIA E CONCEPÇÕES DO ATENDIMENTO EM CRECHES

A surpreendente descoberta: quem é e o que pode aprender uma criança de até três anos 
As concepções sobre infância e o olhar sobre como a criança se desenvolve e aprende 
mudaram bastante nos últimos anos. Estas 
mudanças ocorreram em grande parte por 
exigências sociais que transformaram os papéis sociais dos homens e mulheres e, consequentemente, fizeram emergir instituições 
que compartilham com as famílias a educação das crianças pequenas em ambientes 
coletivos. Estas novas práticas também foram acompanhadas de novas maneiras de 
se estudar a criança por parte de estudiosos 
de diferentes áreas. Os estudos atuais têm 
mostrado que os bebês apresentam um repertório sofisticado para interagir com o outro (parceiro adulto ou criança), sendo esta 
interação social um fator de grande importância para o desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos. Dentre as muitas aprendizagens e aquisições que ocorrem nas e pelas 
interações merece destaque o que se denomina de construção da subjetividade, que se 
constitui e ao mesmo tempo é constituída 
por um processo chamado de intersubjetividade. Este processo envolve regulações socioafetivas nas quais os adultos vão significando os gestos, vocalizações e as falas dos 
bebês; envolve também a identificação (ser 
como o outro) e a diferenciação, onde ocorre uma oposição ao outro. Assim, a criança 
vai aprendendo sobre si mesma e sobre os 
outros, podendo assim constituir-se em sujeito singular e construir sua autoimagem. 
Ao longo dos três primeiros anos de vida, 
a criança passa por transformações muito rápidas e contínuas. Além de aprender a 
sentar, engatinhar, ficar de pé, andar ocorre uma das grandes aquisições que é o surgimento da fala, através da qual a criança 
compartilha tópicos de brincadeira e expressa suas emoções e sentimentos para o outro. Inicialmente, com vocalizações não tão 
inteligíveis em que a intenção comunicativa 
acaba ficando subentendida, aos poucos a 
fala emerge nas interações sociais das crianças como constituição do pensamento e 
possibilita um salto no que se refere às possibilidades de trocas, significações e aprendizagens no contato com os outros, adultos 
e crianças. 
Observando os processos interacionais de bebês e crianças, podemos constatar o quanto o 
brincar se faz presente, sendo uma atividade 
de alta prioridade para eles. Existe um consenso entre os estudiosos da infância de que é 
fundamental que a criança brinque para poder 
aprender e se desenvolver. Compreender, então, porque a criança brinca, como ela brinca 
e as complexas relações entre o brincar e os 
processos de desenvolvimento e aprendizagem 
se mostra um instrumento para promovermos 
interações de qualidade no cotidiano das crian-11
ças. O olhar atento dos adultos para os processos interacionais que se constituem nestes 
brincares é fundamental para pensarmos as 
ações a serem desenvolvidas no cotidiano das 
creches. Refletir sistematicamente sobre os 
diversos aspectos que se fazem presentes nestas interações, como, por exemplo: que objetos dispor para as crianças, em quais espaços, 
que ações realizar, as formas como podemos 
nos relacionar (um olhar, um gesto, um toque, 
uma fala...), as maneiras como as acolhemos 
e as desafiamos para as inúmeras conquistas 
que podem acontecer nos seus primeiros anos 
de vida, tudo isto deve ser um compromisso 
de todos os professores que trabalham nas creches.  


EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS EM CRECHE
ANO XIX-2009
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
TV ESCOLA

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CORES... MIL CORES...

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2014 ..."SOU CRIANÇA ...SOU ARTEIRO ...SOU ARTISTA"...

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