SONHANDO COM A ARTE
quarta-feira, 29 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
A criança e os mimos...
A
Criança e os Mimos
Autora: Anne Marie Lucille
Educar
com Mimos é
Domesticar sem Tino
"Se
competir é o único caminho que nos conduz à felicidade, então, viver em paz
será impossível..."
Será que que toda inutilidade que sabemos para nada servir, isso
também precisamos ensinar para as crianças?
Uma criança
necessita de atenção, carinho e cortesia no trato, de quem quer que seja, e
especialmente respeito. Respeito é simplesmente ter o cuidado e a consideração
de não contaminá-la com nossos vícios, manias e maus hábitos.
Sim, nós somos os contaminadores, uma vez que elas, psicologicamente, ao nascerem, ainda não são nada, não têm personalidade, costumes, sequer pensam. E tudo que lá existe são discretas predisposições temperamentais que se não forem trabalhadas, talhadas, potencializadas, pouco valor terão em sua jornada cognitiva. E o condicionamento, as instruções do mundo, se encarregarão de fazer esse burilamento, seja essa condução realizada de forma responsável e consciente, ou não.
E o temperamento sem uma boa condução acabará por se identificar com uma má cognição. Ocorre que suas mentes estão vazias, lá não existem memórias, e sem elas, não são capazes de pensar, ao menos de forma lógica e racional.
Nós somos os encarregamos de preenchê-las com aqueles nossos caracteres que consideramos mais preciosos, ou seja, nossas vaidades, crendices, superstições, medos, paranóias, fanatismo, desejo de refazer o mundo de conformidade com nossa imagem e semelhança, desejo de conquistar o impossível, preferências, e tudo mais.
Observe o que motiva um corrupto, se não é a satisfação por ganhar alguma coisa, de ser cortejado com inúmeros agrados, de sentir-se poderoso pelo assédio dos bajuladores, que dele esperam algum favor ilícito, uma vantagem pessoal.
Imagine se existisse uma maneira de tornar nossa vida mais fácil, confortável, ainda mais quando tal condição, para ser conquistada, não iria requerer, de nossa parte, quase nenhum esforço. Não seria preciso nenhum esforço pessoal, pois, chegaria até nossas mãos, numa bandeja dourada, em forma de presente, com todas as honras.
Se pudéssemos, com poucas palavras, traçar o perfil íntimo de um corrupto, o que teríamos pela frente? Bom, este deveria ser alguém que já sai de casa na expectativa de trazer da rua um pacote sempre crescente de vantagens. Um homem que desconhece a ética, um fiel partidário da lei do menor esforço, e um indivíduo que está sempre disposto a mentir, se o propósito for atingir suas metas de realização pessoal.
Quando uma criança é tratada como mimos exagerados, quer dizer presentes e todo um aparato de agrados, para que cumpra seus deveres regulares, ela está diante das mesmas condições que motivam também um corrupto. Presentes para escovar os dentes, presentes para ir à escola, presentes para ir dormir cedo, presentes para pentear o cabelo, que tipo de mensagem estamos inserindo na personalidade desse jovem?
Criança precisa de educação, zelo e respeito, disciplina ordenada, que é o sentido de organização pessoal, toque e carinho. Criança precisa aprender desde cedo o sentido da vida, o sentimento de solidariedade, mas não a solidariedade do dar para receberem dobro.
Criança precisa sim, descobrir o que é a amizade, praticar
respeito porque vivenciou isso, e não porque está escrito em algum livro
sagrado.
Quando observamos o comportamento dos nossos jovens, a leitura que fazem do nosso mundo, do nosso modo de vida, do qual são partes integrantes e atuantes, logo se percebe que alguma coisa está errada, ou incompleta. Não precisa ser muito perspicaz para perceber isso. Um mínimo de inteligência já basta. Se ainda assim você não for capaz de perceber isso, a lavagem cerebral que te fizeram, extrapolou os limites da deformação vigente.
E há toda uma cultura instituída de que criança precisa de agrados exagerados, que em seu mundo tudo deve ser permitido, as birras, os erros, até como forma de evitar que sofram constrangimentos, caso sejam repreendidas. É crença de que tais intervenções, depois, possam se transformar em traumas psicológicos sérios. No entanto, deixá-las em frente a um aparelho de televisão, que transmite o dia inteiro, coisas bizarras, violentas, conteúdos capazes de perturbar até um adulto centrado, paradoxalmente, isso é permitido, sem ressalvas.
Assim, alertar para um erro que eventualmente venham a cometer, é considerado coisa capaz de lhe causar traumas. Mas, assistir novelas com tramas espúrias, de uma realidade absurda, onde a deformação social é uma coisa natural, isso é considerado edificante e até debatido em círculos de pais e professores, como exemplificação saudável dos novos comportamentos.
Onde está a falha? E se a falha estiver em nosso modo de enxergar essa coisa, e aceitar essa manipulação de maneira transigente, como religiosos fanáticos que se recusam a pensar, e simplesmente se deixam conduzir por gurus inescrupulosos, para o abismo, crentes de que do outro lado das trevas, existe um paraíso, construído especialmente, para lhes servir?
Há diferença entre eles e nós? Tais promessas não lembram os mimos? Existe presente, compensação, recompensa maior que essa?
Sabemos bem como a indústria, o mecanismo social que criou a ideia do dar e receber presentes, e agrados, cada vez se firma como uma instituição sólida. Tornou-se uma religião, uma doutrina de vida, faz parte de todas as tradições, de todos os povos, em todos os tempos.
Mas, paradoxalmente, ao invés de um aumento da cordialidade e respeito entre os indivíduos, vemos cada vez mais antagonismo, relacionamentos em crise, o fim do sentido real de confraternização, cada vez mais conflitos. Fica evidente que há uma falha grave em nosso modo de tratarmos essa coisa.
Sim, nós somos os contaminadores, uma vez que elas, psicologicamente, ao nascerem, ainda não são nada, não têm personalidade, costumes, sequer pensam. E tudo que lá existe são discretas predisposições temperamentais que se não forem trabalhadas, talhadas, potencializadas, pouco valor terão em sua jornada cognitiva. E o condicionamento, as instruções do mundo, se encarregarão de fazer esse burilamento, seja essa condução realizada de forma responsável e consciente, ou não.
E o temperamento sem uma boa condução acabará por se identificar com uma má cognição. Ocorre que suas mentes estão vazias, lá não existem memórias, e sem elas, não são capazes de pensar, ao menos de forma lógica e racional.
Nós somos os encarregamos de preenchê-las com aqueles nossos caracteres que consideramos mais preciosos, ou seja, nossas vaidades, crendices, superstições, medos, paranóias, fanatismo, desejo de refazer o mundo de conformidade com nossa imagem e semelhança, desejo de conquistar o impossível, preferências, e tudo mais.
Observe o que motiva um corrupto, se não é a satisfação por ganhar alguma coisa, de ser cortejado com inúmeros agrados, de sentir-se poderoso pelo assédio dos bajuladores, que dele esperam algum favor ilícito, uma vantagem pessoal.
Imagine se existisse uma maneira de tornar nossa vida mais fácil, confortável, ainda mais quando tal condição, para ser conquistada, não iria requerer, de nossa parte, quase nenhum esforço. Não seria preciso nenhum esforço pessoal, pois, chegaria até nossas mãos, numa bandeja dourada, em forma de presente, com todas as honras.
Se pudéssemos, com poucas palavras, traçar o perfil íntimo de um corrupto, o que teríamos pela frente? Bom, este deveria ser alguém que já sai de casa na expectativa de trazer da rua um pacote sempre crescente de vantagens. Um homem que desconhece a ética, um fiel partidário da lei do menor esforço, e um indivíduo que está sempre disposto a mentir, se o propósito for atingir suas metas de realização pessoal.
Quando uma criança é tratada como mimos exagerados, quer dizer presentes e todo um aparato de agrados, para que cumpra seus deveres regulares, ela está diante das mesmas condições que motivam também um corrupto. Presentes para escovar os dentes, presentes para ir à escola, presentes para ir dormir cedo, presentes para pentear o cabelo, que tipo de mensagem estamos inserindo na personalidade desse jovem?
Criança precisa de educação, zelo e respeito, disciplina ordenada, que é o sentido de organização pessoal, toque e carinho. Criança precisa aprender desde cedo o sentido da vida, o sentimento de solidariedade, mas não a solidariedade do dar para receber
Quando observamos o comportamento dos nossos jovens, a leitura que fazem do nosso mundo, do nosso modo de vida, do qual são partes integrantes e atuantes, logo se percebe que alguma coisa está errada, ou incompleta. Não precisa ser muito perspicaz para perceber isso. Um mínimo de inteligência já basta. Se ainda assim você não for capaz de perceber isso, a lavagem cerebral que te fizeram, extrapolou os limites da deformação vigente.
E há toda uma cultura instituída de que criança precisa de agrados exagerados, que em seu mundo tudo deve ser permitido, as birras, os erros, até como forma de evitar que sofram constrangimentos, caso sejam repreendidas. É crença de que tais intervenções, depois, possam se transformar em traumas psicológicos sérios. No entanto, deixá-las em frente a um aparelho de televisão, que transmite o dia inteiro, coisas bizarras, violentas, conteúdos capazes de perturbar até um adulto centrado, paradoxalmente, isso é permitido, sem ressalvas.
Assim, alertar para um erro que eventualmente venham a cometer, é considerado coisa capaz de lhe causar traumas. Mas, assistir novelas com tramas espúrias, de uma realidade absurda, onde a deformação social é uma coisa natural, isso é considerado edificante e até debatido em círculos de pais e professores, como exemplificação saudável dos novos comportamentos.
Onde está a falha? E se a falha estiver em nosso modo de enxergar essa coisa, e aceitar essa manipulação de maneira transigente, como religiosos fanáticos que se recusam a pensar, e simplesmente se deixam conduzir por gurus inescrupulosos, para o abismo, crentes de que do outro lado das trevas, existe um paraíso, construído especialmente, para lhes servir?
Há diferença entre eles e nós? Tais promessas não lembram os mimos? Existe presente, compensação, recompensa maior que essa?
Sabemos bem como a indústria, o mecanismo social que criou a ideia do dar e receber presentes, e agrados, cada vez se firma como uma instituição sólida. Tornou-se uma religião, uma doutrina de vida, faz parte de todas as tradições, de todos os povos, em todos os tempos.
Mas, paradoxalmente, ao invés de um aumento da cordialidade e respeito entre os indivíduos, vemos cada vez mais antagonismo, relacionamentos em crise, o fim do sentido real de confraternização, cada vez mais conflitos. Fica evidente que há uma falha grave em nosso modo de tratarmos essa coisa.
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sábado, 25 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
PEGAR CARONA NESSA CAUDA DE COMETA....
As crianças gostavam da música do Balão Mágico....
Nós a contextualizamos ....
E, muitas surpresas aconteceram...
HISTÓRIA E CONCEPÇÕES DO ATENDIMENTO EM CRECHES...
HISTÓRIA E CONCEPÇÕES DO ATENDIMENTO EM CRECHES
A surpreendente descoberta: quem é e o que pode aprender uma criança de até três anos
As concepções sobre infância e o olhar sobre como a criança se desenvolve e aprende
mudaram bastante nos últimos anos. Estas
mudanças ocorreram em grande parte por
exigências sociais que transformaram os papéis sociais dos homens e mulheres e, consequentemente, fizeram emergir instituições
que compartilham com as famílias a educação das crianças pequenas em ambientes
coletivos. Estas novas práticas também foram acompanhadas de novas maneiras de
se estudar a criança por parte de estudiosos
de diferentes áreas. Os estudos atuais têm
mostrado que os bebês apresentam um repertório sofisticado para interagir com o outro (parceiro adulto ou criança), sendo esta
interação social um fator de grande importância para o desenvolvimento e aprendizagem dos mesmos. Dentre as muitas aprendizagens e aquisições que ocorrem nas e pelas
interações merece destaque o que se denomina de construção da subjetividade, que se
constitui e ao mesmo tempo é constituída
por um processo chamado de intersubjetividade. Este processo envolve regulações socioafetivas nas quais os adultos vão significando os gestos, vocalizações e as falas dos
bebês; envolve também a identificação (ser
como o outro) e a diferenciação, onde ocorre uma oposição ao outro. Assim, a criança
vai aprendendo sobre si mesma e sobre os
outros, podendo assim constituir-se em sujeito singular e construir sua autoimagem.
Ao longo dos três primeiros anos de vida,
a criança passa por transformações muito rápidas e contínuas. Além de aprender a
sentar, engatinhar, ficar de pé, andar ocorre uma das grandes aquisições que é o surgimento da fala, através da qual a criança
compartilha tópicos de brincadeira e expressa suas emoções e sentimentos para o outro. Inicialmente, com vocalizações não tão
inteligíveis em que a intenção comunicativa
acaba ficando subentendida, aos poucos a
fala emerge nas interações sociais das crianças como constituição do pensamento e
possibilita um salto no que se refere às possibilidades de trocas, significações e aprendizagens no contato com os outros, adultos
e crianças.
Observando os processos interacionais de bebês e crianças, podemos constatar o quanto o
brincar se faz presente, sendo uma atividade
de alta prioridade para eles. Existe um consenso entre os estudiosos da infância de que é
fundamental que a criança brinque para poder
aprender e se desenvolver. Compreender, então, porque a criança brinca, como ela brinca
e as complexas relações entre o brincar e os
processos de desenvolvimento e aprendizagem
se mostra um instrumento para promovermos
interações de qualidade no cotidiano das crian-11
ças. O olhar atento dos adultos para os processos interacionais que se constituem nestes
brincares é fundamental para pensarmos as
ações a serem desenvolvidas no cotidiano das
creches. Refletir sistematicamente sobre os
diversos aspectos que se fazem presentes nestas interações, como, por exemplo: que objetos dispor para as crianças, em quais espaços,
que ações realizar, as formas como podemos
nos relacionar (um olhar, um gesto, um toque,
uma fala...), as maneiras como as acolhemos
e as desafiamos para as inúmeras conquistas
que podem acontecer nos seus primeiros anos
de vida, tudo isto deve ser um compromisso
de todos os professores que trabalham nas creches.
EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS EM CRECHE
ANO XIX-2009
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
TV ESCOLA
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS
– DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DE 0 A 3 ANOS
Qual currículo para bebês e crianças bem pequenas?
Apesar da grande importância que o tema
currículo ou orientações curriculares assume quando se discutem os processos educativos, estes ainda são bastante controversos,
especialmente no que se refere aos conteú-
dos a serem oferecidos nas instituições escolares. Quando se trata de propostas curriculares que abordam a educação de bebês e
crianças muito pequenas, esta discussão se
torna ainda mais complexa, pois é preciso
lidar não apenas com diferenças de concep-
ções, mas com a falta de pesquisa, estudos
e publicações que abordam diretamente a
organização curricular nas creches. Como
pensar esta organização? Pensamos ser fundamental, nesta discussão, considerar não
somente a incorporação das novas concep-
ções sobre criança e infância, em que se destaca a ideia de sujeitos de direitos e o papel
ativo que os bebês exercem no seu processo
de desenvolvimento, mas também as especificidades da educação infantil. Considerar
que as demandas deste segmento educacional possuem especificidades implica pensar
em um currículo sustentado nas relações,
nas interações e em práticas educativas
intencionalmente voltadas para as experi-
ências concretas da vida cotidiana, para a
aprendizagem da cultura pelo convívio no
espaço coletivo, no qual os professores promovem vivências que ampliam os potenciais
cognitivos, afetivos e sociais, considerando
as diferentes linguagens que compõem os
processos comunicativos e a maneira como
as crianças significam suas experiências.
Pensar as orientações curriculares nessa
perspectiva implica problematizar as concepções que apontam para a ideia de currículo como sendo o conjunto de objetivos
educacionais previamente determinados a
serem alcançados por meio de áreas disciplinares, nos quais os conhecimentos científicos são destacados em detrimento de
saberes cotidianos. Essa visão implica a mudança da concepção de aprendizagem como 12
aquisição e acumulação para uma concep-
ção de aprendizagem como um processo de
narração em que o foco de atenção se coloca nas práticas sociais que ocorrem no cotidiano das instituições educativas. Organizar
um currículo para e com os bebês e crianças
pequenas implica a articulação entre saberes de distintas ordens.
EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS EM CRECHE
ANO XIX-2009
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
TV ESCOLA
Estudando sempre....
ORIENTAÇÕES CURRICULARES E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
Formação de professores e apropriação de modos historicamente elaborados de pensar, sentir e
agir na educação infantil
Podemos dizer que, em termos históricos, é
recente a incorporação da Educação Infantil
no âmbito educacional. Essa novidade gera
uma série de debates sobre qual é a identidade e qual é a função deste segmento educacional. Estas discussões também envolvem
uma reflexão sobre qual o perfil e quais as
competências que os professores precisam
desenvolver para melhor atender às necessidades e aos desafios colocados pelo atendimento de crianças tão pequenas em espaços
coletivos.
Para a definição deste perfil, o debate acumulado na área tem trazido a necessidade
de pensarmos o cuidar e o educar como dimensões indissociáveis de todas as ações do
professor de Educação Infantil, em especial
dos que atuam nas creches. Mas como incorporar esta dimensão nos cursos de formação
inicial e continuada destes profissionais? Isto
implica necessariamente uma revisão e reflexão sobre o que se entende por ensino neste
âmbito educacional e no desafio de conciliar
teorias e práticas pedagógicas.
Os programas de formação docente para Educação Infantil hoje têm como importante tarefa ajudar os professores a saírem do lugar
de mudança de discursos para mudança de
procedimentos e atitudes. Para tanto, é preciso incorporar aos processos formativos uma
articulação entre os aspectos políticos do trabalho educacional e as discussões sobre as
formas mais eficientes de ação pedagógica, de
maneira a ajudar os professores a construírem
seus conhecimentos a partir da apropriação e
de reflexão de novas formas de trabalhar com
as crianças. Desta maneira, os programas de
formação precisam contemplar situações para
que os professores construam e visualizem o
papel político da sua atuação, tenham oportunidades para se apropriarem de conceitos e
habilidades para uma atuação promotora de
aprendizagem e desenvolvimento e participem
de situações em que possam ser incentivados a
examinarem o modo como agem e reagem nas
interações que estabelecem com as crianças,
famílias e coletivo de profissionais no interior
das instituições educacionais. Podemos dizer
que o grande desafio da formação de profes-13
sores se coloca na possibilidade de ajudá-los a
se assumirem como protagonistas de seus processos de crescimento profissional e pessoal.
Os textos 1, 2 e 3 também são referenciais para
o quarto programa, com entrevistas que refletem sobre esta temática (Outros olhares sobre a
Educação de crianças em creches) e para as discussões do quinto e último programa da série
(Educação de crianças em creches em debate).
BIBLIOGRAFIA:
AMORIM, Katia de Souza; VITORIA, Telma;
ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde. Rede
de Significações: perspectiva para a análise
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br/pdf/cp/n109/n109a06.pdf
AMORIM, Katia de Souza; CARVALHO, Ana
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BARBOSA, M. C. S. Por amor e por força: rotinas na educação infantil.
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ROSEMBERG, Fúlvia; CAMPOS, Maria Malta;
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de Pós-Graduação em Educação, Centro de
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SIMÃO, Márcia Buss; ROCHA, Eloisa Acires C.
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Presidente Prudente, v. 15, p. 185-206, 2007.
KISHIMOTO, M. Tizuko. O Brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.
REVISTAS
• Revista Pátio Educação Infantil – Organizada pela Faculdade de Educação
– PUC – RS. Editora Artes Médicas Sul.
Email: artemed@pro.via-rs.com.br
• Revista Criança. Publicada pelo MEC
(distribuição gratuita).
• Revista Mente e Cérebro – Série: A
Mente do Bebê. Composta por 4 edi-
ções especiais. Editada pela Ediouro,
Segmento - Duetto Editorial LTDA., São
Paulo, SP.
• Revista Eletrônica Zero a Seis – Editada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas da Educação na Pequena Infância
– Centro de Ciências da Educação –
UFSC. Eletrônica http://www.ced.ufsc.
br/~zeroseis/
• Número Especial da Revista Psicologia
da USP: “Um olhar multidisciplinar sobre as crianças de 0 a 3 anos: pistas e
desafios para a educação infantil”, nú-
mero 20, vol. 3, 2009
VÍDEOS:
• Bebê interage com Bebê? Vídeo realizado pelo CINDEDI (FFCLRP/USP).
• Programa Canto na Tela. Vídeos realizados pelo CINDEDI (FFCLRP/USP) e
Creche Carochinha/COSEAS-USP: 1) O
fazer do bêbê; 2) Processos de adapta-
ção na Creche; 3) Nanando na Creche;
4) O lobo que virou bolo: práticas educativas alimentares; 5) O conto que as
caixas contam; 6) Ambiente; 7) Fazendo arte na Creche.
EI-33 Apresentando seus dotes!!!!
terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Uma surpresa para João !!!!
UMA SURPRESA PARA JOÃO !!!!
João era um menino que gostava muito de doces, e também gostava muito de
ganhar brinquedos novos. Por isso, no dia da páscoa sua mãe lhe deu de presente
um embrulho colorido, e falou:
- Quando acabar de almoçar, se comer todos os legumes,
verdures você vai ter uma grande surpresa!
João, muito curioso, comeu tudinho, pois queria saber o que era a surpresa! Sua
mãe entregou um embrulho enorme e ao abrir João encontrou um astronauta! Todo feliz saiu tocando em todos
os botões do brinquedo, que foi ficando iluminado, e começou a se mexer. Quando
João apertou o ultimo botão, o maior de
todos! O astronauta olhou para ele, e falou:
- Oi sou um astronauta, e passeio pelo espaço! Olhe
para o céu! Quer ir comigo pela Via Láctea
estrada tão bonita?
João curioso, amou a idéia e falou bem alto:
- Vamos sim! _ O
astronauta continuou falando:
- Vamos pegar minha espaçonave, um lindo balão
azul que deixei na praça da Vila
Kennedy!
João estava encantado, não entendeu muito bem, mas foi
com o novo amigo.
- Segure firme na minha mão, e vamos voar _disse o
astronauta.
Sairam correndo até a praça, onde havia uma enorme espaçonave
em forma de balão estava parada. Muitas crianças estavam na praça, quando viram os dois
entrando na nave, acenaram com a mão bem no alto!
O astronauta disse a João: _ Não tenha medo! Vou ligar
o motor! aperte bem os cintos, que aí
vamos nós!
E começou a contar: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10!!!!
A nave partiu e João não estava acreditando muito no
que estava acontecendo. De repente viu
passar pela janela, uma estrela, depois outra, viu passar um monte de estrelas,
cada uma maior e mais brilhante que a outra. Viram o sol, e João pediu ao
astronauta que o levasse até lá, mas o
astronauta garantiu que era impossível, pois o sol é muito quente e a nave iria
derreter. Chegaram a um planeta com cheiro pipoca doce, uma delícia!
Encontro Pedagógico 17/04/2013
Pensando
no encontro pedagógico......
Quando
falamos de encontro pedagógico na Creche Vila Kennedy pensamos logo em brincadeiras ... Em aprender
brincando.... O que fazer, para que
todos entendam a importância de
cada um, para que toda nossa creche funcione azeitadinha?
Qual seria o tema desse encontro?
Quais atividades
contemplariam o tema de forma lúdica?
Como
seduzir o grupo para a leitura de um dos
livros sugeridos pela SME, um dos quais,
nos faz entender a construção de
projetos na Educação Infantil?
Nossa!!!!
Responder a essas perguntas , faz com que o sono desapareça ,
o entusiasmo cresça e o furor pedagógico atropele os pensamentos.
Vamos por
partes....
O tema do
encontro será : “ Perceber o outro . Mas quem é esse outro?”
O Outro
será nossa criança ..... que brinca, mas do que gosta de brincar? Que faz
travessuras, mas quais seriam elas? Que conta histórias, mas quais histórias?
Que fala da família, mas o que ela fala? Que conversa com os colegas, mas qual seria o
papo? Que faz observações sobre os assuntos da rodinha, mas quais seriam essas
observações e com quem as faz? Que faz tudo
as avessas.... que vejo nela ? Somente o que me desestrutura como profissional,
ou eu consigo ver que aquele
pequeno está precisando de mim,
pessoa , gente, profissional, adulto?
E o
outro.... outro????, que é nosso parceiro de trabalho, será que ele está motivado como eu?
Será que ele entendeu a atividade
que nos propusemos a fazer? Será
que ele percebe o quanto a sua
participação, junto comigo, faz
diferença para a qualidade do nosso trabalho? Será que eu, de verdade, dividi
meus pensamentos com ele , registrando/planejando todas as nossas ações e
propósitos? Será que paramos e olhamos
com outro olhar os nossos alunos,
percebendo os desejos deles ? Será que esse meu olhar fez com que eu quebrasse os paradigmas do educador, como fonte soberana e total de
conhecimento ? Será que quando eu me disponho a brincar com os outros adultos, eu olho nossa brincadeira somente como puro prazer de adulto ou consigo
perceber que existe um olhar intencional, aquele que Paulo
Freire tanto falou.....
Tentando
responder a todas essas questões ....
Levando
nossos educadores a entender o porquê, as entrelinhas desse fazer
diferente, desse desencadear que com
prazer aprendemos melhor, que repensar nossas atitudes,
mesmo imitando pequenos, ou rindo de nós
mesmos, conseguimos avaliar a intencionalidade das ações?
Com essa
ideia na cabeça, resolvemos propor que
nosso encontro pedagógico começaria uma
semana antes com algumas atividades
que despertaram curiosidade, agitação,
motivação.....
A
primeira atividade foi:
Dividimos entre todos os
elementos da creche pulseirinhas de neon com cores diferentes, ninguém em
nenhum momento
poderia
deixar de estar usando sua pulseira,
quem por acaso esquecesse, perdesse, pagaria uma prenda .
Entregamos
da seguinte forma :
9
pulseiras vermelhas uma para cada turma.
9
pulseiras brancas
18
pulseiras amarelas
18
pulseiras verdes
Todos, imediatamente ao receberem as pulseiras,
começaram a elucubrar qual seria o motivo delas, quais seriam as tarefas, os
porquês e os senões.
Nada
mais foi falado, somente que todos
deveriam estar sempre com suas pulseiras.
Que para
nós organizadores, a pulseira representa o compromisso de estar/ser/viver educador.
Isso é uma reflexão que será feita na quarta feira: porque não
podíamos estar sem as pulseiras e o que
elas representavam. E que o sentimento de educador, dentro de uma unidade
escolar de educação infantil, modalidade creche, tem de ser
pertencente a todos que nela
coexistem.
No
dia seguinte a direção estaria atenta para verificar se todos estavam presentes com suas pulseiras, na realidade o objetivo era ver se todos
estariam ali, naquele espaço de corpo e alma.....
MOTIVADOS!!!!!
Em um
determinado momento a direção convocará
o pessoal que recebeu a pulseira vermelha.
Reunirá o
grupo em lugar reservado dando a seguinte tarefa:
Os
elementos que receberam esta cor de pulseira deverão entrar e sair
dos ambientes da creche,
sorrateiramente, mudando de lugar
os objetos pertencentes as pessoas, sem que as mesmas venham a perceber no momento.
O
objetivo é fazer com que as pessoas
estejam atentas a tudo que se passa ao seu redor. O mesmo que deve ser feito com nossos
pequenos, afinal, estes soltam pérolas, fazem coisas fantásticas e por vezes
perdemos esses momentos.
Se você
não consegue perceber um
elemento diferente ao seu redor, retirando deste ambiente objetos óbvios
e os colocando em outros lugares,
como pode estar atento as façanhas de
nossos pequeninos.
É notório
que essa atividade vai dar o que falar ,
reclamar e movimentar a creche.
E a
pergunta que fica no ar é:
O que
podemos aprender /pensar/refletir a partir desta brincadeira?
No
dia seguinte, foi entregue uma folha
com alguns questionamentos sobre
o primeiro capítulo, suscitando que cada um escrevesse um pouquinho, do livro
Projetos Pedagógicos na Educação Infantil, com a seguinte frase :
É pra
ontem !!!!
Nosso
objetivo é fazer com que as
educadoras leiam o livro e
entreguem o mais rápido possível suas
observações, pois as cinco primeiras a entregar receberão um bônus !!! Cordões
comprados na Rua da Alfandega, embrulhados em papel celofane e espalhados/escondidos pela creche.
No
terceiro dia, estarão sendo
convocados os possuidores das pulseiras
amarelas. A tarefa deles será :
Apanhar
no meio das fantasias e enfeites, uma caracterização e escolher um colega e
caracterizá-lo. Este colega depois de
enfeitado deverá se dirigir a direção para saber qual será sua tarefa:
A tarefa
dos caracterizados será a de criar situações que representassem
alunos líderes, zangados, dispersos, que viessem a exigir maior atenção dos
educadores de forma a inserí-los no grupo.
Todos,
independente da função exercem, estão inseridos nas atividades.
No quarto
dia, dois elementos de cada sala, ou seja, os que possuem pulseiras verdes, receberão uma balão de
gás com água envolvido em cueiros . Estes são seus bebês e
ao toque do sinal cada cuidadora do balão deverá se apresentar com seu bebê na
secretaria . Arrumado, cheiroso e tratadinho. Tal qual um tamagoshi, aqueles
que outrora foram febre entre a garotada.
Esta
atividade tem por objetivo, aguçar os olhos do cuidar, pois para cada bebê, terá um rol de ações a serem feitas. E
que o olhar para a questão do cuidar, é tão especial quanto o olhar social,
pedagógico e emocional.
Todas as
ações buscam desenvolver um olhar
holístico sobre as ações e sobre as crianças, construindo em nós a capacidade de olhar e ver, afim de
que possamos construir uma educação infantil onde esteja privilegiado a coragem/a
convicção de uma nova postura profissional, ajustando os esquemas existentes a
novas experiências, visando a qualidade/excelência na Educação de nossos pequenos.
No quinto
dia, o Famoso dia do encontro
pedagógico, a tarefa é de trazer uma música romântica, baixada sob forma de download
no celular de cada um dos educadores. Essa música não pode ser de conhecimento
dos outros é uma coisa secreta.
A
dinâmica proposta é : Ao sinal do orientador todos deverão acionar as músicas de seu celular e
junto cantá-la. Ao final de um minuto, o orientador solicitará a parada e perguntará aos
participantes: Quais músicas estavam
sendo cantadas? É claro que no tumulto de todos cantando ao mesmo tempo, ficará
complicado saber as músicas cantadas.
Para
ficar mais divertido, pede-se que se faça outra vez, um minuto para se cantar e
ouvir, mas todos dessa vez devem cantar mais alto, muiiiiiiiiiiito mais alto.
Bem, com
certeza a resposta será a mesma.
O
orientador fará a seguinte pergunta: Mas
as músicas são todas românticas, como
vocês não sabem as que foram cantadas?
Bem já
que está difícil, saber quais são as
músicas, faremos 10 grupos.
Cada grupo só poderá apresentar
uma música que será selecionada entre as músicas dos participantes do
grupo.
Retorna-se
para o grupão e faz-se o mesmo, sendo
que agora todos cantarão juntos e ao
mesmo tempo.
Volta-se
ao ponto inicial. Com as mesmas perguntas feitas anteriormente.
Ainda
assim, as respostas serão as mesmas.
O
orientador fará a seguinte pergunta: Mas as músicas são todas românticas, como vocês não sabem as que foram cantadas?
Agora, o
orientador sugere que se faça 5 grupos e
repita-se as mesmas ações em busca de se descobrir a música.
Depois,
se fará dois grupos
E por
final, escolheremos uma música
romântica.
Depois de
todos ouvirem, a música escolhida
E a
pergunta a ser feita é:
Que lição
para nossa vivência de creche, podemos tirar dessa dinâmica?
Nosso
objetivo é que as educadoras possam
perceber o outro olhar, ver e respeitar as diferenças, entender que
mesmo que o objetivo seja único, se não for
construído por todos, este acaba se perdendo e não conseguiremos alcançá-lo.
Precisamos olhar para o outro, e ver se queremos um
projeto vitorioso, cheio de sucesso. Precisamos olhar para todos e incorporar o
olhar de todos ao nosso fazer. Somente
assim, poderemos garantir uma educação de qualidade, na construção de uma cidadania plena.
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